A facilidade com que Hong Kong foi engolida pela China, nos bastidores do lockdown, sugere que 2020 será lembrado como o ano em que “a p* ficou séria” para a democracia.O Twitter censurou publicações do presidente brasileiro, e adicionou rodapés às de Trump, com links para “fact-checking” feito por canais de esquerda.O Youtube confessou estar deletando automaticamente vídeos e comentários que mencionem o departamento de propaganda cibernética do PCC. Repare bem: uma companhia americana, censurando comentários feitos por americanos, em vídeos americanos… quanto a uma entidade chinesa. De onde vem essa diretriz?Fatos, faz tempo, perderam os holofotes na agenda pública. Debates são sobre valores. Fact-checking é um exercício de poder, não uma demonstração de verdade.Os oligopólios da internet cruzaram o Rubicão. A maioria dos Estados ocidentais submeteu-se à sua infiltração e influência sorrateira (“Corporatocracia"), ao legislá-los como plataformas neutras e supra-nacionais - não reconhecendo que seriam logo capturados pelos governos mais ágeis, para a manobra de políticas externas.
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☕ Café com Satoshi - Issue #26: o Cisne Negro…
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A facilidade com que Hong Kong foi engolida pela China, nos bastidores do lockdown, sugere que 2020 será lembrado como o ano em que “a p* ficou séria” para a democracia.O Twitter censurou publicações do presidente brasileiro, e adicionou rodapés às de Trump, com links para “fact-checking” feito por canais de esquerda.O Youtube confessou estar deletando automaticamente vídeos e comentários que mencionem o departamento de propaganda cibernética do PCC. Repare bem: uma companhia americana, censurando comentários feitos por americanos, em vídeos americanos… quanto a uma entidade chinesa. De onde vem essa diretriz?Fatos, faz tempo, perderam os holofotes na agenda pública. Debates são sobre valores. Fact-checking é um exercício de poder, não uma demonstração de verdade.Os oligopólios da internet cruzaram o Rubicão. A maioria dos Estados ocidentais submeteu-se à sua infiltração e influência sorrateira (“Corporatocracia"), ao legislá-los como plataformas neutras e supra-nacionais - não reconhecendo que seriam logo capturados pelos governos mais ágeis, para a manobra de políticas externas.