☕ Café com Satoshi 23: Toda News é Fake News; 77 Slogans Para o Bitcoin 🧭
👋 Bem-vind@ a mais uma edição da maior newsletter cripto-econômica PT/BR 🇵🇹🇧🇷
Nosso objetivo aqui, a cada e-mail, é te fazer sentir mais informado(a), provocado(a) e preparado(a) pra tomar decisões por conta própria.
Hoje, falaremos de (1) métodos de valuation do Bitcoin; (2) slogans para comunicar a criptomoeda; (3) epistemologia em tempos de guerra; (4) categorias quentes para investidores-anjo de SaaS; e (5) pornografia de dados.
🧭 Qual é o Valor Justo do Bitcoin, Hoje?
É de U$8,765, segundo o modelo do stock-to-flow. U$4,260 segundo o modelo da Lei de Metcalfe. U$13,973 segundo o modelo da Equivalência à Energia.
Explore as projeções destes modelos, veja o quão anormal é a variância do dia atual, e mexa com as premissas para construir sua fórmula ideal. Mais importante: estude sobre o significado e racional deles!
Esta é uma ferramenta nova da plataforma de inteligência de mercado que a Paradigma está desenvolvendo. Acho que é o único lugar da internet onde você pode “brincar” tão fácil com o infame modelo do stock-to-flow. Os ícones ⓘ guardam informações estatísticas e instruções. Clique no GIF e vá em frente 👇
📋 77 Slogans Para o Bitcoin
O Bitcoin tem um problema de imagem. Para 99% da população, ele causa repulsa, ou é simplesmente irrelevante.
Resolvemos submetê-lo a um exercício de branding. Reza a lenda que um redator deve escrever no mínimo 50 títulos para produzir ao menos 1 que preste.
✍️ Para o Bitcoin, nós escrevemos 77 SLOGANS.
Alguns dos nossos favoritos:
4 - Bancos e governos protegem o seu dinheiro de imprevistos. O Bitcoin protege seu dinheiro dos três.
42 - A carteira que mais sobrevive não é a mais rica, nem a mais forte; mas a que mais se adapta.
73 - Surpresa: a fórmula do dinheiro ideal envolve tirar o humano da equação.
📋 Qual slogan melhor “vende” o Bitcoin?
Twitte o seu favorito marcando @ParadigmaEdu 🐦
🏴 Se Você Ainda Acredita Neles, Você Não Está Prestando Atenção
A mídia de massa faliu. Não resta mais cartilha que ensine em quem se pode confiar.
De Felipe Prior a uma casa de strip em Americana, qualquer um pode conjurar (e persuadir) milhões de pessoas em uma live num sábado à noite.
A televisão e o cinema propeliram a era das CELEBRIDADES (centenas de figuras conhecidas, com dezenas de milhões de fãs).
As mídias sociais abriram espaço para os INFLUENCIADORES (milhares de pessoas, cada uma com centenas de milhares de fãs).
O streaming em tempo real foi a faísca para se proliferarem os ANIMADORES (milhões, cada um com desde alguns milhares de fãs).
A fragmentação da fama significa que audiências cada vez menores podem ser monetizadas. E que vozes/narrativas cada vez mais marginais “correm o risco” de esbarrar na agenda pública.
É chocante notar que a internet, o jornalismo e o entretenimento têm essencialmente o mesmo modelo de negócio. A diferença entre eles é meramente teórica.
Fazem parte do mesmo circo imparável a competir pelos seus cliques.
Sério. Você já viu as coisas que as maiores redes de publicidade outbound do mundo posicionam nos inventários dos jornais mais respeitados. Pára pra reparar:
Se eles aceitam estampar este conteúdo aí… o que garante a qualidade da matéria escrita logo acima?
Hoje, é saudável operar a partir da premissa de que toda “news” é fake news.
🤰 Onde Nasce a Verdade, na Internet?
Fontes informacionais tem 3 níveis:
Institucional: certifica coisas óbvias uma vez que elas ficam ridiculamente evidentes. Antes disso, instituições costumam estar erradas ou propositadamente desinformando (e.g. OMS e máscaras).
Crível/Útil: vem de indivíduos que se provaram críveis e não-atados a narrativas institucionais. Idealmente, mais da metade da informação acionável que consumimos deve vir desse nível, ou o seguinte.
Exploratório: a melhor informação nasce aqui. Escondida num esgoto de meme e merd*. Mas sempre aqui primeiro. Fóruns anônimos, chats chineses e russos, boards obscuros, recantos extremistas (e.g. 4chan).
Informação do nível 3 é valorosa na "redução de surpresa".
Tudo já é incerto demais. Ninguém, não importa o quão especialista, sabe 100% do que de fato está acontecendo ou vai acontecer em qualquer dinâmica socioeconômica complexa o suficiente.
A incerteza é inevitável, mas a surpresa pode ser mitigada. Familiarizando-se cedo com um leque vasto de hipóteses, de modo que a evidência confirmatória pra cada uma delas gere “juros compostos” com o tempo, fazendo a verdade emergir - aí não precisa gastar tempo e recursos se reajustando a um cenário imprevisto, mais adiante.
Numa crise, "o que é verdade" não importa tanto. A história vai debater o significado de tudo nas próximas décadas - o que "realmente aconteceu". Para as decisões que precisamos tomar hoje, a pergunta-chave é: "o que PODE ser verdade"?
Quando ação imediata é requerida, informação pode ser pensada menos em termos de "fato" VS "fake" e mais em termos de "chance de ser real" VS "custo de se estar errado".
📚 Dicas de Leitura
As leituras recomendadas de hoje compõem um radar de tendências em desenvolvimento de software. São aceleradas pelo advento do distanciamento social - e todas suas implicações de segunda ordem. São elas: (1) prostética mental e meta-cognição; (2) interfaces espaciais e (3) interfaces keyboard-first 📱:
➡ 🛠️ How to use Roam Research: A Tool for Metacognition (Anne-Laure Le Cunff)
Ser cool é uma dança entre a familiaridade e a novidade. Somos atraídos por autonomia, mas estranhamos ferramentas que são “alienígenas demais”. O "cool” vem das coisas que você não apreende de primeira - “cool” é ter uma razão para querer aprender a dominar uma nova ferramenta.
Roam é um catálogo para pensamentos. Aplicativo de notas que fica no meio do caminho entre o bloco de texto e o Notion. A funcionalidade principal são links bidirecionais - é preciso usar o negócio pra entender o potencial deles. Quem já leu sobre a ideia do zettelkasten vai ter uma curva de aprendizado mais rápida.
➡ 🕋 Spatial Software (John Palmer)
Softwares sociais restringem nosso controle expressivo. É parte do que lhes torna convenientes. Apps de mensagens são pilhas de bolhas. Apps de vídeo-chamadas são rostos presos em retângulos estáticos. Os mesmos atributos que lhes fazem simples de usar lhes extirpam a flexibilidade presente em interações ao vivo. Como adicionar outros graus de liberdade dentro destes serviços? Permitindo o movimento de corpos e objetos dentro de interfaces espaciais (Figma, Nototo).
➡ ⌨️ Rise of The Keyboard-First Generation (Intercom)
Fugimos das linhas de comando por conta do problema da descoberta: você encara uma linha vazia, e aí, faz o quê? Adotamos ícones para evidenciar funcionalidades principais. Mais ícones, para iluminar opções. Interfaces se adensaram, a ponto de afogarem usuários em escolhas possíveis.
Para produtos que exigem atividade repetitiva (responder e-mails; produzir apresentações), velocidade é uma feature, ou velocidade é o produto? Este podcast explora serviços calcados em “atalhos para superpoderes", com os quais você faz praticamente tudo sem tirar as mãos do teclado (Linear, Superhuman, Pitch).
📊💦 #DataPorn
🏃 Segue @ParadigmaEdu no Twitter! Hoje compartilhamos lá uma história da visualização de dados no Bitcoin. Dos primeiros gráficos e jeitos de se categorizar moedas aos renderizadores de livros de ordens em 3D desenvolvidos recentemente.
Paradigma
🎓 Curso grátis de Bitcoin: www.7DiasDeBitcoin.com.br
📸 Instagram: @paradigma.education
🏠 Mais dados: Paradigma.education